Faz mal treinar em jejum?

Comer ou não comer antes do treino? Eis a questão. É fácil dá um google e pesquisar sobre jejum antes de exercícios físicos, você acha inúmeros links com muitas informações sobre o assunto. O jejum intermitente, virou moda, sendo usado em alguns tipos de dietas. Mas a pergunta é, funciona mesmo? É pra todo mundo?

Pensando nisso a gente conversou com a nutricionista Eduarda Ventura, que explicou que “o objetivo é fazer com que o corpo utilize com maior eficiência os estoques de gordura.” e que é muito utilizado para pessoas que queiram perder peso ou para prevenção e controle de algumas patologias.

Mas é preciso conhecer os seus limites e sempre ser acompanhado por profissionais competentes. Não é apenas ir sem comer para o treino, pois isso pode trazer complicações graves como deficiência de nutrientes na dieta, ingestão calórica muito inferior ao necessário e baixa qualidade dos alimentos que a pessoa ingere ao quebrar o jejum.

Os jejuns podem ser feitos de 10h à 24h, todos ou em alguns dias da semana, dependendo do protocolo que será aplicado. O mais importante é saber o que comer nas chamadas janelas de alimentação, e um profissional pode te ajudar a montar essa dieta com base no seu objetivo e no seu treino. Eduarda diz que fora destes períodos de alimentação “a pessoa pode e deve ingerir líquidos que não possuam calorias, como água (com ou sem gás) e chás e café sem adoçar.” .

O mais aconselhado é ter bom senso na hora de vir treinar, conhecer os limites do seu corpo e ter uma ajuda profissional, tanto de um nutricionista tanto de um educador físico. Assim é possível conciliar alimentação e exercícios gerando resultados da melhor forma possível. 

E se você é daqueles que não dispensa comer antes e pós treino, não têm nenhum problema, a dica é só não comer próximo a hora de vir para a academia, pois além de atrapalhar o seu rendimento, pode causar náuseas e desconfortos gastrointestinais. A nutricionista aconselha “escolher uma fonte de carboidrato como batata doce, tapioca, mandioca, frutas, uma fonte proteica como frango, ovos, atum e cuidado com o excesso de gordura, uma boa opção de lipídio é o óleo de coco que possui absorção mais rápida.”

Já no pós-treino, as boas opções são de proteínas como carne, ovos e peixes. Para Eduarda, carboidratos também são bem vindos, vão ajudar na recuperação, porém, a quantidade é calculada individualmente e deve ter sempre acompanhamento. Ainda para nutricionista: “No final das contas o que vai realmente importar é como foi a sua alimentação no DIA, não somente no pré e pós-treino.”

E você é do jejum ou vem sempre bem alimentado? Agora, se você é o que ainda  nem vem treinar, clica no botão e marque a sua aula experimental